Pages

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Para receber diploma de governador, Pedro Taques renuncia ao mandato no Senado

Recorrendo a trecho do poema ‘O Menino que Carregava Água na Peneira’, de Manoel de Barros, às 20h16 em Brasília (19h16 em Cuiabá) o governador eleito José Pedro Taques (PDT) protocolizou, na Mesa Diretora do Senado, sua renúncia ao mandato de senador da República. Em sua vaga assume o primeiro suplente de senador José Antônio Medeiros (PPS), que trava uma batalha jurídica com o segundo suplente, sindicalista Paulo Fiúza Filho (PV).

“Estou deixando esta casa sabendo que combatemos o bom combate. O tempo é agora. Não há como parar a ideia cujo tempo tenha chegado”, afiançou ele, na tribuna do Senado.

“Senhores senadores: se não mudarmos a política, nada vai mudar, e nós seremos mudados. O povo não quer perseguições, atrasos e ódio. A população não quer esmolas. Exige, sim, respeito”, observou ele, em transmissão ao vivo pela TV Senado.

Pedro Taques recordou que foi advertido várias vezes por sua mãe, dona Eda Gonçalves Taques, 73 anos, sobre sua combatividade e se não seria a hora de parar. “Meu Estado me enviou para cá com 708.440 votos. E me chamou de volta [para ser governador] com 833.788 votos. Vou continuar a minha missão”, proclamou Taques, que, na sequência foi saudado por vários colegas, inclusive pelo presidenciável tucano Aécio Neves (MG), a quem apoiou.

Como metáfora para justificar sua luta no combate à corrupção, a interpretação da reportagem do Olhar Direto é de que Pedro Taques recorreu a um poema de Manoel de Barros, poeta cuiabano morto do mês passado: “O Menino que Carregava Água na Peneira”. Ele quis dizer que enfrentar o modelo de política e, principalmente, de corrupção que existe nos diferentes segmentos públicos, é como carregar água na peneira.
Fonte: Da Redação

Nenhum comentário:

Postar um comentário