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sábado, 20 de dezembro de 2014

Rombo 62 milhões - MP propõe 7 ações contra AL, e o que leva os deputados Zeca Viana, Dal Bosco, Maluf e Leonardo a não querer a renovação

Diante da grave denuncia do MP eis a pergunta? o que leva os deputados Zeca, Maluf, Leonardo e Dilmar defender o continuísmo da gestão do deputado Riva na AL, com Mauro Savi na primeira secretaria, sendo que no PR os quatro parlamentares mantêm a unidade, Emanuel Pinheiro, Ondonir Bortolini, o Nininho, e Sebastião Resende, onde indicam o deputado Emanuel Pinheiro para assumir o cargo de primeiro secretario, quatro é menos que um, sendo que a bancada do partido da república está unida em torno do deputado Emanuel Pinheiro e não do Mauro Savi, O grande questionamento, e a pergunta que fica no ar, é o porque o deputado Zeca Viana e seus aliados exigem que o Mauro Savi seja o candidato a primeiro secretario do grupo, tendo o apoio do maior inimigo político do governador eleito Pedro Taques (PDT).

O temor do grupo do Riva (PSD) com a ida de Emanuel Pinheiro para a primeira secretaria seria a forma de gestão compartilhada que parlamentar defende, como por exemplo o fim da reeleição e a ‘pulverização’ do poder entre todos os que compõem a Mesa “Todos os 24 parlamentares são iguais e têm a mesma força política, tem defendido o parlamentar. 

O porque? não querer a renovação? veja o porque os deputados defende a continuidade: 


MATERIAIS FANTASMAS MPE exige bloqueio de R$ 62 milhões de 25 por fraudes na ALFraude milionária se baseava em compras de produtos jamais entregues ao Legislativo

Assembleia

O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com ação civil pública no Tribunal de Justiça (TJ) requerendo a condenação por improbidade administrativa do deputado estadual José Riva (PSD), do ex-deputado e atual conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Sérgio Ricardo e da candidata derrotada ao governo do Estado, Janete Riva. Ao todo, 25 pessoas físicas e jurídicas são suspeitas de participação da montagem de um esquema de corrupção que desviou R$ 62 milhões dos cofres públicos do Estado em valores atualizados. 
Conforme o MPE, o esquema se baseava em contratos com empresas de fachada e aquisição de mercadorias que nunca foram entregues ao Legislativo. As irregularidades ocorriam com freqüência no período de 2005 a 2009 quando José Riva e Sérgio Ricardo alternavam entre a presidência e a 1ª secretária.

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Zeca Viana, Guilherme Maluf, Leonardo e Dilmar Dal'Bosco apoiam continuísmo da gestão Riva na AL

Por outro lado, Janete Riva atestou o recebimento de mercadorias que nunca foram recebidas. Os promotores de Justiça também reivindicam em caráter liminar a indisponibilidade de bens de todos os réus para devolução do dinheiro aos cofres públicos. 
Ainda são réus na mesma ação o espólio do ex-secretário geral da Assembleia Legislativa, Edemar Adams, e os servidores públicos Edson José Menezes, Djalma Ermenegildo, Manoel Theodoro dos Santos Filho e Djan da Silva Luiz Clivati. Também figuram como réus Elias Nassarden Júnior, Jean Carlo Nassarden, Elias Nassarden, Clarice Leite Nassarden e Jeanny Nassarden.
A relação se completa com Leonardo Maia Pinheiro, Tarcila Maria da Silva Guedes, Celi Izabel de Jesus, Luzimar Borges, Ivonete de Oliveira e Fernando da Silva. As empresas que constituem pessoas jurídicas são Livropel Comércio e Representações LTDA, Hexa Comércio e Serviços de Informática LTDA, Amplo Comércio de Serviços e Representações, Real Comércio e Serviços LTDA-ME, Servag representações e serviços LTDA e Serpel Comércio de Alimentos LTDA. 
"Impende ser destacado que não havia a entrega efetiva dos materiais de consumo, papelaria, produtos de informáticas e outros na Casa de Leis Estadual, apenas a simulação de aquisição destas mercadorias das empresas supracitadas, que por óbvio, objetivava o logro de vantagem pessoal ilícita e promessa de vantagens também ilícitas para terceiros", explica a ação, ao acrescentar que "90% dos recursos transferidos através de pagamentos eram sacados na boca do caixa".
Os investigados foram monitorados vários anos por agentes do Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado). A sonegação de impostos também atingia as empresas, tanto é que a Hexa Comércio e Serviços de Informática Ltda recebeu R$ 15,177 milhões e só pagou R$ 526,46 de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) em cinco anos. 
Outro fato interessante é que a Livropel venceu em 2007 um pregão presencial de R$ 12,169 milhões, mas só adquiriu R$ 59 mil em mercardiras. Foram comprados R$ 34,4 mil em produtos na papelaria Grafitte e R$ 24,6 mil na Uze Papelaria. 
DEVOLUÇÃO INDIVIDUALIZADA
Os promotores de Justiça ainda elencaram o valor a ser devolvido com acréscimo de juros e correção monetária por cada um dos suspeitos de improbidade administrativa. Elias Nassarden Junior (R$ 62 milhões), Jean Carlo Nassarden (R$ 21,878 milhões), Leonardo Maia Pinheiro (R$ 9,4 milhões), Clarice Pereira Leite (R$ 5,150 milhões), Elias Nassardem (R$ 9,3 milhões), Jeanny Nassarden (R$ 1,179 milhões), Celly Isabel de Jesus (R$ 627 mil), Tarcila Maria Silva Guedes (R$ 23,160 milhões), Luzimar Borges (R$ 1,8 milhão), Fernando da Silva (R$ 21,8 milhões) e Ivonete de Oliveira (R$ 684 mil).
Em relação às empresas jurídicas os valores são Amplo Comércio de Serviços e Representações (R$ 7,5 milhões), Serpel Comercial de Alimentos (R$ 684 mil), Livropel Comércio e Representações (R$ 18,408 milhões), Hexa Comércio e Serviços de Informática (R$ 21,8 milhões), Real Comércio e Serviço LTDA (R$ 9,462 milhões) e Servag Comércio (R$ 4,751 milhões). É reivindicado que todos paguem dano moral/social coletivo no valor de R$ 20 milhões com a quantia sendo depositada em favor do FUNAMP (Fundo de Apoio ao Ministério Público Estadual), suspensão dos direitos políticos por 10 anos, pagamento de multa civil no valor de três vezes o valor do acréscimo patrimonial ou 100 vezes a remuneração recebida na função pública, proibição de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais ou creditícios direta ou indiretamente e devolução de R$ 62 milhões.

Emanuel Pinheiro I

O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) reafirmou que defende uma chapa única e “eclética”, formada pela oposição e situação, no sentido de compor a futura Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no próximo ano. A opinião do parlamentar vai de encontro ao que tem pregado o deputado Mauro Savi (PR), que já vem se colocando como candidato.

Emanuel Pinheiro II

“O comando da Mesa não pode atrapalhar a legitimidade da Casa. Precisamos de uma Mesa eclética. A população votou em 24 deputados e, dentre eles, tem oposição e situação, e o comando do Poder deve representar esses 24”, disse Pinheiro. “O comando da Mesa Diretora não pode atrapalhar a legitimidade da Casa. Precisamos de uma Mesa eclética”.

Emanuel Pinheiro III

Neste sentido, o republicano também afirmou que é cedo para sugerir e discutir nomes. “Ainda temos que conversar. Tem muito tempo e vamos dialogar muito até o começo do ano. Eu quero e vou levar essa postura para dentro do meu partido. Temos que entender o grito das urnas e, acredito, para o fortalecimento do poder, que a Mesa tem que ser eclética”, reafirmou.

Para a defesa de uma chapa mista, o deputado também disse que outro passo é conversar com o “G-11”, grupo dos 11 parlamentares que formarão a situação no próximo ano.

Emanuel Pinheiro IV


Emanuel Pinheiro quer conversar sim com os 11. De maneira informal e individual, já tem conversado com alguns deputados e mostrado o meu ponto de vista. Quero levar ideia de fortalecimento do Poder Legislativo, de aproximá-lo da sociedade”, completou.

Zé Domingos Fraga 

O deputado estadual Zé Domingos Fraga (PSD) aderiu a proposta do deputado Emanuel Pinheiro e pode ser o revés do grupo dos 13 na disputa à Mesa Diretora da Assembleia. Isso porque, ao que tudo indica, descontente com as articulações dos futuros oposicionistas do governador eleito Pedro Taques (PDT), o social-democrata sinaliza voto favorável ao grupo da situação.

Mauro Savi

O sonho de Mauro Savi quase obstinado de chegar a presidência da AL MT, pode deixar o PR até fora da mesa diretora da Assembléia, porque? Hoje a conjuntura política é outra, Pedro Taques eleito governador, tem uma bancada de 11 deputados, para os novatos Mauro Savi representa a continuidade gestão do deputado José Riva, ai sim precisa da maturidade política dos dirigentes do partido da republica em indicar um parlamentar que representa a renovação o que não é o caso de Mauro Savi.



Mauro Savi

Denúncia aponta suposto tráfico de influência e indícios de corrupção no Intermat envolvendo deputado

Denúncia aponta suposto tráfico de influência e indícios de corrupção no Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat). De acordo com denúncia encaminhada à reportagem do VG Notícias, a autarquia estaria beneficiando o deputado estadual Mauro Savi (PR), a autorizar regularização de terras no interior do Estado.

A denúncia relata que a autarquia estadual demora anos e anos para aprovar pedidos de regularização de terras. Neste período, o órgão não repassa nenhum tipo de informação para as pessoas que entraram com o pedido, de como o seu processo está tramitando junto ao Intermat.

No entanto, segundo a denúncia, a ONG Fundação Fernando Eduardo Lee que fica no município de Feliz Natal (a 538 km de Cuiabá), conseguiu “inexplicavelmente” ter o processo aprovado em pouco tempo, de uma área comprada pelo valor de R$ 36 milhões, na região que tem como um dos proprietários o deputado republicano Mauro Savi.


Mauro Savi

Será que os deputados eleitos fora Mauro Savi do Partido da Republica não tem competência para assumir um cargo na Mesa Diretora da Assembléia? eis a pergunta?

Direção do PR

A insistência no nome de Mauro Savi não poderia deixar o PR fora da composição da mesa tendo em vista que a maioria dos eleitos defendem renovação na composição, não seria a vez de dar a oportunidade para os eleitos do PR que nunca fizeram parte da mesa.

Direção do PR

Porque a insistência do PR para emplacar Mauro Savi? Mauro Savi é Renovação com apoio de José Riva? Os candidatos de Riva são Mauro Savi para a presidência e Romoaldo Júnior para a primeira secretaria. No entanto, desta vez, parece que baixinho não vai levar a melhor, como aconteceu nos últimos 20 anos.



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João Batista de Oliveira

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