O governador eleito Pedro Taques (PDT) participou nesta quarta-feira (17) de sua última sessão no Senado Federal. Em seu lugar assume o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS), primeiro-suplente do pedetista.
Taques está se adiantando, uma vez que para assumir o comando do Palácio Paiaguás ele pode renunciar ao seu mandato no Senado Federal até 31 de dezembro.
A medida se deve à intensificação do processo de transição do governo. Na próxima semana o pedetista deve anunciar os outros nomes que devem compor o primeiro escalão de seu governo.
A diplomação do pedetista como governador do Estado foi marcada para a amanhã (19) às 19 horas no Centro de Eventos do Pantanal.
Já a cerimônia de posse ocorre apenas no dia 1º de janeiro do próximo ano.
Taques foi eleito senador em 2010 com 708.440 votos, ficando atrás apenas do senador e Blairo Maggi (PR) que foi garantiu 1.073.039 votos.
Com 57,25% dos votos válidos, o pedetista foi eleito governador de Mato Grosso no pleito deste ano.
O senador, que liderou as pesquisas de intenção de voto durante toda a campanha, obteve 833.788 votos. A vitória de Taques é a maior da oposição em 20 anos.
O novo chefe do Executivo estadual teve 360 mil votos a mais que seu principal adversário, o ex-vereador Lúdio Cabral (PT).
O candidato petista, que apostava na realização de um segundo turno, obteve 32,45% da preferência dos eleitores mato-grossenses, o que representa 472.507 votos.
Com a renúncia de Taques, quem assume sua cadeira no Senado Federal é o policial rodoviário federal José Medeiros (PPS).
O socialista enfrentou uma verdadeira batalha judicial, que vem se arrastando desde 2010, para assumir a cadeira deixada pelo pedetista.
Isto porque, após as eleições de 2010, Pedro Taques constatou que houve uma fraude na ata de sua candidatura, na qual José Medeiros aparecia como o primeiro-suplente.
A vaga de segundo suplente ficou com o empresário Paulo Fiúza (SD) que deu início a uma intensa guerra na Justiça.
Medeiros será o único senador pelo PPS nesta legislatura. Taques deixa o Senado sem acompanhar a aprovação do Novo Código Penal do qual foi relator
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
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