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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Taques vê questão judicializada e evita falar sobre Janete

Na última semana, governador eleito classificou a indicação como "absurda"

Na semana passada, o governador eleito disse que indicação de ex-secretária era "um absurdo"

O governador eleito Pedro Taques (PDT) afirmou, na manhã desta sexta-feira (19), que não irá fazer novas declarações sobre a indicação da ex-secretária de Estado de Cultura, Janete Riva (PSD), para ocupar a vaga de conselheira do Tribunal de Contas, em substituição a Humberto Bosaipo, que renunciou ao cargo. 

“Esse tema já está no Poder Judiciário. Portanto, não me cabe mais debater sobre isso”, disse ele. 

Na última sexta-feira (12), Taques afirmou que a indicação de sua adversária na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás era “um absurdo”. 

Na ocasião, ele alegou, ainda, que a escolha de Janete não estaria levando em consideração os “requisitos constitucionais”.





"Esse tema já está no Poder Judiciário. Portanto, não me cabe mais debater sobre isto"No entanto, o processo de indicação acabou sendo “barrado”, após o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri, negar pedido de "suspensão de segurança" protocolada pela AL, contra a decisão liminar do juiz Luis Aparecido Bertolucci Júnior, que proibiu a continuidade do processo. 

“Eu fiz aquele pronunciamento, muito consciente da minha fala. Sou um governador, eleito por quase 58% da população, e eu me posicionarei a respeito dos temas. Não vou mudar porque fui eleito governador. Só não falo mais sobre este tema porque isso já está judicializado”, afirmou Taques. 

Ainda assim, ele assegurou que a legislação que estabelece os critérios para escolha do conselheiro do TCE estava sendo descumprida. 

“Sou senador da República até o dia 31 de dezembro, sou governador e eu sou cumpridor da Lei. Entendi que a Lei estaria sendo violada, tanto que o Tribunal de Justiça e os juízes isso decidiram”, disse. 

Por fim, Taques afirmou que, a partir de agora, quem irá comentar sobre o assunto serão seus “porta-vozes”, os secretários de Jean Campos e Paulo Taques, da Comunicação e Casa Civil, respectivamente. 

“Em nome do Governo eleito, quem fala agora sobre esse tema é o secretário de Comunicação indicado, Jean Campos, e o chefe da Casa Civil, Paulo Taques. Eu não falo mais desse tema, já está judicializado e existem juízes em Mato Grosso que decidiram sobre isso”, completou.

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