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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Pronto Socorro terá que divulgar especialidade dos médicos e o fim na ausência de médicos em plantões

Pronto-socorro, unidades de saúde e ambulatório de Várzea Grande em breve estarão obrigados a divulgar em mural visível, nas entradas principais e de acesso ao público, o nome completo do médico, número do registro profissional, especialidade, bem como os nomes dos responsáveis administrativos e dos médicos responsáveis pela chefia de plantão, além dos dias e horários dos plantões médicos, como ferramenta de controle social da população. 

Além de as placas informativas nas Unidades de Saúde terem que detalhar o nome dos médicos de plantão e o horário de atendimento deles, agora passarão a mostrar também a especialidade e o registro profissional no órgão competente. O projeto é do vereador Nilo Campos (PV) e seria uma forma de prevenir o aparecimento de “falsos médicos”. 

Nilo Campos se refere a casos noticiados pela imprensa de outros Estados, especialmente no Norte do país, em que pessoas sem registro profissional foram flagradas pela polícia atendendo irregularmente na rede pública de Saúde – os “falsos médicos”. “É um projeto simples, de cinco parágrafo, que pode impactar positivamente a vida das pessoas ao exigir a divulgação do número do registro profissional do médico”, defendeu.

Fim na ausência de médicos em plantões:

O parlamentar considera um mecanismo simples para aumentar o controle social dos serviços públicos. “As leis nunca estão prontas, devemos melhorá-las”, afirmou. 

Nilo destacou que na verdade vai isso vai “regular sobre o controle social, os plantões médicos, dando a população o poder de observação e de controle do atendimento desses profissionais, no pronto-socorro e na área ambulatorial”. Explicou que quando uma pessoa chegar em qualquer hospital conveniado com a rede do Sistema Único de Saúde (SUS), terá o direito de saber quem é o profissional médico que está de plantão e o diretor clínico do atendimento. “É muito comum, o cidadão chegar e não saber quem é o plantonista, ele não está no hospital, não quer atender colocando a enfermeira. E, se não tem o plantonista, quem é o diretor clínico responsável pelo atendimento consta no projeto”.

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