Às vésperas das festas de fim de ano, um sentimento passa a tomar conta de muitas pessoas: a solidariedade. É aproximado o momento de muitos praticarem boas ações e ajudarem a quem precisa. A vontade de se fazer algo bom e útil nesta época do ano aflora no coração.
A também por estes dias que entidades, grupos, igrejas, comunidades e outros, se unem para realizar ações beneficentes em prol dos menos favorecidos.
Juntam brinquedos, alimentos, entre outros itens, para transformar o fim de ano de famílias carentes em um momento especial e mais tranquilo. Este tipo de conduta é muito válido, mas porque praticar isto apenas Às vésperas das festividades de fim de ano.
Acredito que seja importante deixar o sentimento que está à tona transparecer e ajudar sem olhar a quem. Porém, mais importante do que ajudar agora é fazer com que este ato solidário se repita por todos os meses do ano.
A boa ação precisa ser estendida e feita todo dia, de coração aberto e não por obrigação. Não porque o vizinho está fazendo, não porque alguém está pedindo, ou por mero desencargo de consciência.
Se todos fizessem sua parte em ajudar o próximo, certamente teríamos um mundo diferente e mais igualitário. Quem precisa, precisa todos os dias do ano, não apenas no Natal ou Ano-novo.
No dicionário Aurélio, solidariedade é conceituada como um “laço ou vínculo recíproco de pessoas ou coisas independentes”. A reciprocidade está em ajudar e receber um agradecimento, um sorriso de uma criança, ver a alegria estampada, a esperança renascendo naquela família.
Ou seja, ser solidário só nos devolve boas energias e uma vontade extra de querer fazer novamente. Então, quem ainda não tem esse hábito de olhar a quem necessita de uma maneira diferente, essa é a melhor ocasião para começar a desenvolver esta atitude e tornar a solidariedade uma rotina de vida.
Se deixe contagiar pela magia do espírito natalino e faça disso uma prática diária nos 365 dias do ano.
KAMILA ARRUDA é repórter
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