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sábado, 20 de dezembro de 2014

Riva questiona MPE e rebate Taques

Priscilla Silva, repórter do GD

O deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) questionou a ‘legitimidade do Ministério Público Estadual (MPE) em fiscalizar a gestão do governador eleito, Pedro Taques (PDT)'. Riva acusa o órgão fiscalizador de se unir a Taques para impedir a ida de sua esposa, Janete Riva (PSD), ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). As declarações foram feitas durante a diplomação do governo, vice, deputados e suplentes realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), na noite desta sexta-feira (19), no Centro de Eventos do Pantanal.

Riva rebateu a declaração de Taques que havia considerada absurda a indicação de Janete à vaga aberta depois da aposentadoria do conselheiro Humberto Bosaipo.“Absurdo é você compor um governo fazendo acordo com o Ministério público. Quero ver o Ministério público [MPE] ter legitimidade para fiscalizar Pedro Taques. Aliás, isso é questionável, pois tem dois promotores no Governo e a gente sabe do complô e dos acordos feitos. Essa declaração é logicamente para insultou os puxa - sacos para querer evitar que a Janete fosse [para o TCE]. Agora ta cheio de gente querendo fazer média com Pedro Taques”.
Os dois promotores escolhidos pelo governador eleito tratam-se de Mauro Zaque, indicado para a secretaria de Segurança e Ana Luíza Ávila Peterlini, que assumirá a gestão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
A indicação de Janete foi questionada pelo MPE e acatada pela Justiça de Mato Grosso. A última decisão foi proferida na sexta-feira (19), pelo presidente do tribunal de Justiça do Estado, Orlando Perri, que negou o pedido de reconsideração, formulado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, da decisão que manteve suspensa a sabatina da ex-secretária de Cultura, Janete Riva.

Riva revelou não estar preocupado com a decisão, mas afirmou a existência de um 'complô' e preconceito conta a indicação de sua esposa. “Na verdade nós não estamos preocupados, nos entregamos sempre pra Deus isso. Sabemos que existe um complô e um preconceito muito grande dizendo que a Janete não tem requisito, agora, quem já ocupou 17 anos um cargo público dizer que não tem requisito? Eu acho curioso que o MPE não questionou outros que tinham menos requisitos, mas tudo bem com a nós é muito comum, a gente aceita isso e só Deus para fazer Justiça, nos acreditamos nessa Justiça a divina”.
Apesar de as chances de Janete ser nomeada a nova conselheira do TCE – uma vez que o ato será feito somente no próximo ano, quando Taque estiver à frente da gestão – José Riva sinaliza que não há um segundo nome.
“Plano B ainda não porque a vaga ainda é da Assembleia, quando for descartada e se for descartada a ida da Janete, Assembleia vai discutir isso como discutiu o nome dela, por enquanto não vamos discutir nada”.
Ao lado do marido, Janete Riva agradeceu a escolha por seu nome para o cargo e ressaltou a ocorrência de uma intervenção do poder Judiciário sobre o Legislativo.
“Ta muito claro que há uma intervenção de poder. Mas to muito agradecida a assembleia por ter escolhido meu nome, pois é a primeira vez que alguém, que nunca teve um assento na Casa ser indicada”.
Notório conhecimento – José Riva rebateu a argumentação do MPE que apontou a falta de notório conhecimento para atuar no cargo.
“Notório conhecimento não quer dizer comprovação de nível superior tem mais de 150 conselheiros que não tem. Existem dois conselheiros da União que não tem graduação. Isso é um preconceito, mas a gente acata as decisões jurídicas e contrapõem na superior”.
Outro lado – O governador eleito, Pedro Taques, por meio de sua assessoria de imprensa revelou que não irá se pronunciar sobre as declarações do deputado José Riva. 

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