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terça-feira, 5 de junho de 2012

Diretório do PPS de Cuiabá é dissolvido por envolvimento de filiados no rombo da Conta Única

Gil Vicente (foto), a ex-mulher dele, Vânia Terezinha e Elizabeth Alves da Guia estão entre os beneficiários no esquema de desvio de dinheiro da Conta Única do EStado.


PAULO COELHO 

A direção estadual do PPS de Mato Grosso acaba de dissolver o Diretório Municipal do partido, em Cuiabá. O motivo alegado foi o envolvimento de filiados da legenda no escândalo de desvio de verba pública da Conta única do Estado. Entre os pepessistas, tiveram nomes diretamente relacionados ao crime, o ex-vice presidente do PPS de Cuiabá, Gil Vicente, o secretário-geral do PPS de Cuiabá, Luciano Barros Rocha.
Pelas investigações da polícia, os nomes dos dois não constam, diretamente, da lista de fraudadores da Conta Única, mas os de Vânia Terezinha, ex-mulher de Gil e o de Elizabeth Alves da Guia, esposa de Luciano, estão entre os beneficiados com o esquema.
Mayke Toscano/HiperNotícias
O secretário geral do PPS propôs a expulsão de Gil Vicente do partido
Conforme o secretário-geral do PPS de Mato Grosso, Antonio Carlos Máximo, a decisão da maioria da executiva estadual votou pela dissolução imediata do partido de Cuiabá, que deveria ter tomado providência, diante desse escândalo. “São cerca de 90 dias de exposição negativa da imagem do partido, que vem purgando na mídia todos os dias”, argumentou Máximo.
Uma Comissão Provisória está sendo montada e até esta quarta-feira (06) deverá ser registrada junto ao TRE-MT. A lista ainda não está completa, mas será composta por membros que já integravam o partido.
HiperNotícias apurou que devem ser mantidos na sigla municipal, o atual presidente Wagner Simplício e a membro socialista, Renata Cabrera, cogitada para presidir pelos primeiros seis meses a provisório do PPS cuiabano.
A decisão da PPS estadual será encaminhada à Executiva Nacional do partido, por sua vez, deverá abrir prazo para que a parte dissolvida possa se defender. Segundo Antonio Máximo, após a decisão do estadual pela dissolução da municipal, seus membros tiveram a prazo para manifestarem, o que não ocorreu.
“O partido municipal está dissolvido e a Comissão Provisória que tomará posse terá a incumbência de abrir investigação interna para apurar esses casos que têm manchado a imagem do PPS”, emendou.
REINCIDÊNCIA
Para o secretário-geral pepessista, a direção da legenda em Cuiabá já teria que ter aberto procedimento interno, junto á Comissão de Ética, quando da cassação pela Justiça Eleitoral do mandato do ex-vereador Ivan Evangelista, ocorrida em agosto de 2010.
"A providência tem que ser tomada na hora e , se for o caso, aplicar as sanções devidas”, completou. 

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