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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Deputado não crê em acordo e vê "disputa acirrada" na Assembleia

Pinheiro alega que desejo de participação é “latente” e a formação de uma chapa única já é pouco provável

Emanuel Pinheiro acredita em disputa para definição da Mesa Diretora
CAMILA RIBEIRO 
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) acredita que a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa esteja caminhando para uma disputa entre duas chapas. 

“A eleição não está definida, tem muita água pra passar debaixo da ponte. Mas, a tendência, hoje, é de haver uma disputa”, disse o republicano. 

Isto acontece, segundo ele, pelo “desejo de participação” da maior parte dos 24 deputados que compõem a próxima legislatura. 

“O desejo de participação e disputa é muito latente, tanto entre os novos parlamentares, como entre os reeleitos”, argumentou ele. 





"A eleição não está definida, tem muita água para passar debaixo da ponte. Mas, a tendência, hoje, é de haver uma disputa"Ainda segundo o republicano, deputados do chamado Grupo dos 11 (dos quais fazem parte os aliados a Taques) e do Grupo dos 13 (formado pelos deputados oposicionistas ao novo Governo) não estariam chegando a um consenso. 

“Ainda não chegamos a um denominador comum. A eleição é um processo que exige muita discussão, participação, o que é muito natural e muito bom”, argumentou ele. 

“Todos os parlamentares têm mantido conversa, ainda estamos dialogando e no momento oportuno, com certeza, vamos chegar a um denominador comum”, completou. 

“Mesa eclética”

Mesmo com uma eventual disputa para a Mesa Diretora, Pinheiro continua defendendo chapas compostas por deputados da oposição e de situação. 

“Pode haver disputa, mas defendo as chapas sejam ecléticas. A disputa torna-se ainda mais salutar”.

Nos bastidores, as movimentações apontam para uma chapa com o deputado Eduardo Botelho (PSB) na presidência e algum membro do PR ocupando a primeira-secretaria, sendo Emanuel Pinheiro um dos parlamentares mais cotados da sigla. 

Ele, no entanto, prefere não antecipar os nomes que estão sendo discutidos. “A eleição acontece apenas no dia 1º de fevereiro. Então, ainda temos 45 dias e muito saldo para continuarmos conversando”.

“Estamos discutindo de forma democrática, o PR é um partido democrático e todos têm direito a tentar viabilizar seus projetos, seu nome, seu posicionamento, claro que teremos um a decisão partidária, mas respeitamos as conversas individuais de cada um dos membros o partido”, finalizou.

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