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sábado, 20 de dezembro de 2014

Diplomado, Taques fala em Pacto por Mato Grosso

Simone Ishizuka, repórter do GD

Candidatos eleitos nas eleições deste ano foram diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). A solenidade, realizada na noite desta sexta-feira (19) é fundamental para que, em 2015, todos sejam empossados. De todos os eleitos, apenas o suplente de deputado estadual, Gilmar Fabris (PSD), não compareceu ao evento. Ele entrou no lugar do parlamentar reeleito, Walter Rabello (PSD), que faleceu no último 9 de dezembro.
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Juvenal Pereira da Silva, observa com sucesso as eleições deste ano e salienta sobre a diplomação dos candidatos eleitos. “Com a diplomação, fechamos todo o trabalho do processo eleitoral da competência do TRE. As eleições transcorreram todas tranquilas, sem qualquer incidente. E hoje nós estamos fazendo o último ato que é a diplomação de todos os eleitos”.
Sobre os processos pendentes, em relação às contas de candidatos eleitos, Silva disse que existem poucos para serem julgados. “Os processos que nós temos são muito poucos, é que resta agora só os processos de contas dos candidatos suplentes". 
O governador eleito, Pedro Taques (PDT), durante o discurso de diplomação disse que pretende fazer um pacto com o Estado, e que ser diplomado ao cargo é uma responsabilidade incomensurável. “Quero fazer aqui um pacto com Mato Grosso, que está acima de disputas partidárias eleitorais e partidárias. Quero assumir o compromisso com o povo de Mato Grosso para que daqui a quatro anos possam dizer que trabalhei muito. Ser diplomado é uma honra e traz uma responsabilidade incomensurável a mim”.
Após seis mandatos seguidos como deputado federal, o senador eleito Wellington Fagundes (PR), disse que se sente preparado e com muita experiência para exercer o novo cargo. “Me preparei para isso. Quero ser um senador municipalista, estar trabalhando em parceria com os vereadores, com os prefeitos. Buscando também para ver o benefício para que a gente possa melhorar a estrutura e a prestação de serviço do poder público ao cidadão”.
O deputado federal eleito com maior número de votos, Nilson Leitão (PSDB), disse que o país passa por um momento importante durante discurso da diplomação. “O Brasil está passando por um momento histórico e muito importante. É preciso levar mais a sério esse país”.
Mauro Savi (PR), o deputado estadual que mais recebeu votos neste pleito, bradou a quantidade de votos de confiança, mas também avaliou o grande número de abstenções deste ano. ““Eu sempre digo que o nosso procedimento eleitoral se pautou não só na abertura de regiões, mas de respeitar a gratidão do eleitorado. São muitos votos em um ano de também muita abstenção . E isso nos dá, não só a certeza de um trabalho feito teve resultado, mas também que aquelas pessoas que tiveram esperança”.
Fábris – O presidente do TRE, Juvenal Pereira da Silva, ressaltou que o deputado estadual eleito, Gilmar Fábris (PSD), mesmo não comparecendo à cerimônia de diplomação, vai assumir a cadeira nestes próximos quatro anos após haver uma verificação entre os parlamentares na Assembleia Legislativa (AL).
“A situação de Gilmar Fábris é questão da eleição. Então, ele terá que assumir como suplente e na data que for feito a posse, aí a verificação é feita pela AL, porque é um ato interno da assembléia, pela ausência do deputado – como o Walter Rabello faleceu – daí ele terá que assumir como titular”.
Sobre a situação processual do parlamentar, uma vez que é denunciado por improbidade administrativa, o juiz eleitoral disse que, caso ele seja julgado após a diplomação, ele poderá ter o cargo cassado pelo Tribunal. “Quando ele teve o registro da candidatura, verificou-se que ele tinha condições de elegibilidade. Fato posterior, alguma condenação que advier após a data da diplomação, aí será um novo processo para que ele perca o diploma”.

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