O Partido da Republica (PR-MT) deve consolidar na próxima semana, em reunião de sua executiva, o apoio formal e institucional à gestão do governador Pedro Taques (PDT).
Atualmente, três dos cinco deputados estaduais republicanos já atuam, por iniciativa própria, como governistas: Ondanir Bortolini, o Nininho; Wagner Ramos e Sebastião Rezende.
Nininho, por exemplo, contou com o apoio do governador para se viabilizar como primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, em eleição ocorrida no início de fevereiro.
“Se depender de mim, o PR já é governista’, defendeu o deputado Wagner Ramos, que alegou não ver dificuldade na oficialização desse entendimento.
Ramos informou que entre segunda e terça-feira da próxima semana, uma reunião entre os deputados e o presidente do PR no Estado, senador Wellington Fagundes deverá tratar desse assunto e que, dentro do partido não tem havido resistência à possível adesão à base situacionista do governo.
“Como o senador Blairo Maggi já vinha trabalhando para ajudar o Estado nas lutas em Brasília, nós achamos que isso vai facilitar que cheguemos no entendimento de apoiar o governo”, completou Wagner Ramos.
Ocorre que alguns questionamentos têm sido levantados quanto a essa possível “virada” de posicionamento dos republicanos. É que até pouco tempo, mais exatamente nas eleições de2014, o PR era adversário de Taques, tanto que integrou a coligação do candidato petista Lúdio Cabral, que disputou o Palácio Paiaguás contra Taques.
O PR foi, inclusive, por diversas vezes, duramente criticado por Taques e seus aliados, pelo fato de os republicanos terem sido os principais aliados do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Outro obstáculo para um entendimento com os governistas é a postura dos deputados Mauro Savi e Emanuel Pinheiro que, devido ao processo de eleição da Mesa Diretora da Assembleia, guardaram ressentimento já que foram preteridos de qualquer composição que tivesse o apoio do Paiaguás.
Savi e Pinheiro puseram seus nomes para os principais cargos da Mesa, em chapas diferentes, mas ambos foram “fritados” pelo rolo compressor governista.
Savi e Pinheiro puseram seus nomes para os principais cargos da Mesa, em chapas diferentes, mas ambos foram “fritados” pelo rolo compressor governista.
A situação de Savi parece ser mais difícil de entendimento, tanto que ele chegou a revelar sua intenção de deixar o PR, após sua derrota à Mesa. ”Se autodenominando ‘leproso” (por ter sido excluído do processo), Savi se sentiu também abandonado pelos seus colegas do mesmo partido. Ele, à ocasião, ficou isolado dentre os cinco parlamentares republicanos.
“Ele (Savi) já está mais calmo. Ele já reviu seu posicionamento e choque não teria resistência em aderir ao grupo de situação”, opinou Ramos. Já Emanuel Pinheiro vem declarando que atuará como “independente”.
“Como o senador Blairo Maggi já vinha trabalhando para ajudar o Estado nas lutas em Brasília, nós achamos que isso vai facilitar que cheguemos ao entendimento de apoiar o governo”, completou Wagner.
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