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quarta-feira, 18 de março de 2015

Com crise instalada no PDT, Pedro Taques é assediado por partidos

PSDB e PMDB estariam tentando cooptar o governador


Lideranças do PSDB e PMDB tentam cooptar governador Pedro Taques
MARCOS LEMOS 
DO DIÁRIO DE CUIABA
A crise interna dentro do PDT acabou por fortalecer a posição do governador Pedro Taques, que juntamente com o governador do Amapá, Waldez Góis, formam os dois chefes de Executivo Estadual da sigla em todo o Brasil.

O fato de dividir com o colega do Amapá a condição de chefe de Executivo Estadual acabou reforçando a necessidade da direção nacional, sob o comando de Carlos Luppi, em trabalhar pela permanência de Pedro Taques nas hostes pedetista.

O assédio, no entanto, de outros partidos, de olho na possibilidade do governador Pedro Taques (PDT) trocar de sigla, por estar sendo confrontado dentro das fileiras pedetistas, reforçou a posição de independência de Pedro Taques, que desde 2010 quando foi eleito senador da República e agora em 2014, quando se elegeu governador, sempre manteve a independência, mesmo sendo seu partido aliado e com um ministério junto ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Segundo o jornalista Rubens de Souza, do Blog do Valdemir, pelo menos seis partidos, entre eles o PMDB e o PSDB, considerados como grandes agremiações viram na disputa interna do PDT a possibilidade de ganhar um governador, que apesar de ser novo na política, teria futuro garantido por vários mandatos, inclusive numa eventual reeleição em 2018.

Nos últimos dias, Pedro Taques esteve reunido e conversando com o vice-presidente da República, Michel Temer, e o deputado Baiano Filho ambos do PMDB, e que se considera aliado do governo do Estado, disse que via com bons olhos uma possível filiação do chefe do Executivo estadual nas fileiras peemedebistas e que isto seria muito importante para o Estado que é o maior produtor de grãos do Brasil e do Mundo.

No entanto, a posição favorável em que se encontra dentro do PDT, que estaria aparando, as arestas, principalmente com o presidente do partido em Mato Grosso, o deputado estadual Zeca Viana, que já vem demonstrando descontentamento com a condução do governo de Mato Grosso e com o tratamento oferecido aos filiados do partido que é o mesmo do chefe do Executivo estadual.

Taques evitar tratar do assunto, remetendo o problema para o PDT e que estaria demasiadamente atarefado com as obrigações de governador do Estado, mas não esconde sua afinidade com o PSDB e com os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP), além do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, mas sabe que troca pura e simples de agremiação em nada contribuiria para sua administração.

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